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"Congelei meu passarinho, porque não tive coragem de enterrar".


"Congelei meu passarinho,

porque não tive

coragem

de enterrar"



"Excesso de apego com

bicho de estimação sugere

c a r ê n c i a

e fuga

da realidade"

"Ter um animal de estimação em casa pode realmente ser uma ótima idéia.
Eles trazem alegria para o lar, são ótimas companhias e,
além de tudo, as crianças aprendem com eles a responsabilidade
de cuidar de alguém e o valor da amizade.

Mas, e quando o amor destinado a esses animais
passa dos limites?
De acordo com especialistas, é muito comum que as pessoas depositem uma quantidade enorme de amor nos bichos de estimação e,
em casos mais extremos,
vivam exclusivamente para cuidar destes animais.
"Pessoas que apresentam um grau de depressão ou de carência muito elevado
estão mais suscetíveis ao apego em excesso pelos seus bichos",
diz o psicólogo Paulo Tessarioli.

"Muitas vezes, essas pessoas vivem em função do sue animalzinho, esquecendo muitas vezes da sua vida social, por exemplo", diz.
"o problema é quando paramos nossa vida para dedicar o amor somente ao bicho"
De acordo com o especialista, amar e zelar pelo seu cachorro, passarinho ou gato é algo normal, o problema é quando esse sentimento é exagerado, prejudicando o equilíbrio emocional. "O amor é um sentimento humano. Por esta razão, muitos donos de animais de estimação, de fato, se vinculam amorosamente. Não é raro ouvir relatos de donos de animais como se estivessem falando de humanos. Isso não é errado, o problema é quando paramos nossa vida para dedicar o amor somente ao bicho", explica.

Bicho de estimação
Dependência afetiva

O amor exagerado pelos animais de estimação é bem parecido com a dependência de outra pessoa, seja pelo namorado, amigo ou por algum parente.
"Da mesma forma que existem pessoas que dependem de outras,

existem aquelas que dependem dos seus animais de estimação.

Isto acontece, na maioria das vezes, por causa do apego,

ou seja, quando o amor é confundido com dependência afetiva.

A pessoa acaba dependo daquilo para se sentir feliz", explica o psicólogo.


A história da dona de casa Marli dos Santos é um exemplo de como o apego demasiado pode gerar atitudes na mesma proporção.

"Meu passarinho morreu depois de cinco anos morando comigo. Eu fiquei super chateada com a situação, não sabia o que fazer e nem imaginava minha vida sem ele. Não tive tempo de levá-lo até um veterinário, já que, quando eu acordei, ele já estava morto. Como eu não sabia o que fazer, decidi embrulhá-lo no papel alumínio e deixá-lo congelado no freezer. Ele ficou assim por dois dias, até que eu encontrei coragem para enterrá-lo", conta ela
O exagero

Cancelar compromissos,
não visitar lugares que não permitam a entrada de animais
e parar a vida para ficar em companhia do animal de estimação
são alguns dos hábitos de quem não tem uma relação saudável com o bicho.
"Já atendi pacientes que deixavam seus compromissos pessoais de lado por não poderem levar o seu animal de estimação junto.
Sem contar que permitiam que seus animais ditassem as regras na casa, por exemplo,
estranhando visitas e até mesmo
assumindo espaços comuns como se fossem seus",
conta o psicólogo.
Procure ajuda

De acordo com Paulo Tessarioli, a primeira atitude é se convencer de que o exagero pode ser prejudicial.

"Analisar sua postura com seu animal de estimação é o primeiro passo.
Se o problema for com outra pessoa,
vale tentar conversar, mas sem forçar a barra".
A ideia é mostrar que existem outras coisas na vida além daquele bicho. Mas, alguns casos pedem ajuda profissional.

"Quando a pessoa não consegue se desligar do animal,
seja por qualquer motivo,
o melhor a fazer é procurar um especialista,
já que problemas como depressão,
desapego à realidade
e solidão
podem estar envolvidos"."
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+ comentários + 12 comentários

22 de setembro de 2009 às 17:46

Seu texto é excelente, e prova que tudo na vida tem que ser apreciado com moderação senão vira doença!!

bj

23 de setembro de 2009 às 00:32

ok
bonelinha
isto ´´e certissimo
bjs
amiga

23 de setembro de 2009 às 14:38

Minha tia é assim. Quando perdeu o cão de estimação ficou mal por dias.

9 de março de 2010 às 22:34

Você pode enrolá-lo em uma gase e enterrar em um vaso de plantas!

Deixe a natureza fazer a sua parte!

9 de março de 2010 às 22:58

ok
Almanakut

10 de março de 2010 às 02:41

Parabéns pelo post, pois nos transmite que todos as experiencias válidas devido estarem capacitando para podermos transmitir aos demais algo que realmente comprendemos não só na teoria mas tabém na prática.

10 de março de 2010 às 03:08

é isto mesmo
Charles
;)

11 de março de 2010 às 07:54

Olá querida amiga Edilene,

Parabéns pela postagem.

Texto interessante e excelente.

Qualquer animal doméstico passa a ser parte da família e difícil não se apegar e sofrer com a sua morte. Mas, como diz o texto, um limite é necessário.
A pessoa que tem um animal de estimação não pode tê-lo como o objeto central, nem deixar de fazer determinadas coisas por causa dele. Deve ser tudo na medida certa e vivências distintas.

Carinhoso e fraterno abraço,
Lilian

11 de março de 2010 às 07:59

Olá querida amiga Edilene,

Parabéns pelo blog.
Está muito bonito.
Sucesso e sucesso.

Carinhoso e fraterno abraço,
Lilian

11 de março de 2010 às 08:07

Miguxa!!!

Muito legal essa postagem.

Eu tenho uma amiga que congelou o papagaio dela que morreu...

Bjs.

Ro.

11 de março de 2010 às 13:09

Lilian
Obrigada pela visita
e comentarios
aqui e no diHITT.
Volte sempre amiga
e
bjks
mil!!!

11 de março de 2010 às 13:11

OI
ROSANA
ESTA HISTORIA DO PAPAGAIO
MUI INTERESSANTE
AMIGA!!!

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